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3 de jul. de 2009

ORIENTE-SE! ALMOFADAS ORIENTAIS.

Como prometi falar sobre os elementos da ambientação inspirados nos povos orientais, na postagem intitulada: ORIENTE-SE!DICAS DE DECORAÇÃO ZEN - de Junho de 2009, vamos aproveitar e mergulhar de cabeça e nos enroscar de corpo e alma nos diferentes tipos, finalidades e formas das almofadas orientais, por hora, mais especificamente nas Japonesas.


E já que é p´ra embalarmos mesmo, de uma vez só na conversa, vamos logo esclarecer o que é o tal FUTON?
O FUTON é, por assim dizer: ao mesmo tempo várias partes da cama e várias outras partes da roupa de cama propriamente dita dos Japoneses.

A imagem ao lado mostra uma pessoa acomodada em seu FUTON colocado acima do “tapete” de TATAMI assentado diretamente sobre o piso, que no Japão é geralmente forrado com madeira polida.


Tradicionalmente, quase todos os quartos possuíam TATAMI e embora as camas estejam se tornando cada vez mais comuns hoje em dia, as casas tradicionais japonesas são geralmente pequenas, então a fim de otimizar a utilização dos espaços as pessoas continuam com o hábito de dormir sobre um conjunto de TATAMI e os seus FUTONS dispostos acima.

Os FUTONS tem formatos e modelos variados e podem ser revestidos com tecidos de algodão e até com mesmo as mais requintadas fazendas, de padronagens lisas ou estampadas e mesmo com outros materiais como as fibras naturais, conforme se vê nestes aí a esquerda para uso à mesa, com 40cm de diâmetro e 5cm de altura e revestidos com palha natural, da marca Etna.

O FUTON é prático e útil, pois pode ser facilmente transportado, dobrado e guardado pela manhã, para maximizar o espaço disponível, sendo reutilizável tão logo seja novamente necessário, gerlamente a noite.

O FUTON pode compor conjuntos como o "SHIKIBUTON" – com uma base macia, tal qual um colchão; o “KAKEBUTON" – uma coberta tipo edredon /colcha; o "ZABUTON" – uma almofada mais parecida ao nosso travesseiro e o "MAKURA" – o autêntico travesseiro cilíndrico japonês, conforme você verá logo abaixo.


E não pense que a coisa toda pára por aí não. Basta cair de amores por essa fabulosa espreguiçadeira aí em abaixo, com estrutura de madeira escura e com o FUTON branco por cima - do tipo ZABUTON (repare nos pontos do estofamento), importada, da marca Welst Elm. Um luxo!



Há também o KABUSHIKI que significa literalmente estoque em japonês.
Esse curioso significado decorre do fato de que este é um tipo versátil de FUNTON que quando dobrado ao comprido, portanto fechado, fica com a forma de várias almofadas empilhadas, tal qual um puff e quando aberto vira um providencial colchonete.

Estes KABUSHIKI das fotos acima são da Futons & Company. Tem quatro dobraduras e são fechados com um laço do próprio tecido que o reveste.


KABUSHIKI: colchonetes ou puffs? Os dois, ora pois pois!!!
O roxo, chique demais, de veludo com três dobraduras é da Futon & Home e o verde de tecido brocado é da Futon & Compania.


O SHIKIBUTON é um outro tipo de FUTON que se estende. Um ótimo colchonete que pode ser enrolado e levado até em viagens como aquelas camas de acampamento e pode ter várias larguras e comprimentos, com dimensões padrões para os solteiros até o super king Size


Esse SHIKIBUTON amarelo aí da foto de apaixonar, é importado e pode ser encontrado em http://www.yamasa.org/acjs/portugues/futons.html



Este outro SHIKIBUTON listrado da Futon & Home é uma mega poltrona durante o dia, que se estendida a noite se transforma numa charmosa e confortável cama para os hóspedes.

O ZABUTON pode ser considerada a mãe, a ancestral de todas almofadas, com medidas em torno de 45x45 cm, podendo ser lisa ou ter de 09 até 16 pontos ( comparado grosseiramente ao nosso velho conhecido Capitonet), podendo ser forrado com algodão, linho, lonita ou shantung de seda.

É usada como almofada de encosto ou de assento - em separado ou junto com o ZAFU, um outro tipo de almofada que você vai ver ali mais embaixo - e é um Hit de estilo, ideal compor ambientes de estar, quartos, varandas, spas particulares, etc., porque fica bárbaro sobre sofás, camas, chaises e bancos, com ou sem design oriental.
A danada é tão demais que pode ser usada até para se sentar no chão. Podes crer!



Como este ZABUTON aí de cima, com16 pontos em algodão azul claro.
Ou estes de 09 pontos combinando cores quentes com neutros/terrosos.


Para quem preferir, um conjunto de ZABUTONS do mais puro requinte. Revestidos de seda pura e com os 09 sofisticados pontos. Glamour total!
O KOYO é o tradicional cobertor japonês, usado nas estações mais frias, como por exemplo o de estampa romântica da foto abaixo.
E o KAKEBUTON, que é uma categoria de FUTON também usado para se cobrir, porém sem aquecer tanto quanto o KOYO, sendo o mais apropriado às noites em climas mais frescos e amenos. É como o nosso edredom, tal como se parece o da foto a seguir, num tecido azul furta cor da marca Futon& Home.
MAKURA é o legítimo travesseiro dos japoneses. Aqueles mesmos que vem a nossa lembrança em forma de rolos, rolinhos e rolões que habitam o nosso imaginário.


O MAKURA branco sobre o sofá de FUTON branco é feito em algodão com recheio mais duro ou mais macio conforme a necessidade e finalidade e pode ter diâmetros que variam de 16, 20 e 25 cm e o cumprimento desde 40 cm até 2m.

Os ZAFUS são almofadas muito fofas e redondas, originadas especialmente para a prática da meditação ajudando a manter a coluna cervical ereta e na postura correta, sendo usadas sobre o ZABUTON e formando um conjunto com o mesmo.

O conjunto destinado a boa postura da meditação: O ZAFU (de forma circular), colocado sobre ZABUTON de 09 pontos, em cores clássicas e neutras.

Vejam bem estes ZAFUS importados, coloridérrimos e feitos de brim acetinado com 40 x 15 cm, que na decoração servem como almofadas, apoios e encostos sobre colchões, camas, chaises, conferindo aquele toque a mais, graças a sua forma inusitada e suas cores alegres.

E quanto ao TATAMI, ele é ou não é um carpete, um tapete, uma cama ou o quê será que é? Ah, o TATAMI, versátil que é, é tudo isso e mais!


São semelhantes aos estrados de nossas camas ocidentais sendo que para os Japonsese elas não só dão o nível adequado ao sono como ajudam a impedir que o frio do piso passe para os FUTONS conforme todos os que vimos ainda a pouco. Podem ser feitos em palha ou bambu. Ficam charmosos na sala de estar, na varanda, na sala de jantar e em qualquer ambiente.
Tudo muito lindo não é?
Se quiser comente e se prepare que o nosso próximo assunto sobre elementos da decoração oriental será sobre as luminárias.
Um Bom Design Zen para todos!

1 de jul. de 2009

OFICINAS GRATUITAS DE TINTAS ECOLÓGICAS NA EXPO ITAGUAÍ

30 de jun. de 2009

NUMEROLOGIA PARA CASAS E EMPRESAS - CURSO COM CLARICE LOPES

CLARICE LOPES - CONVIDA TODOS A CONHECER A NUMEROLOGIA DE PERTO.

A numerologia é a ciência que estuda os números e sua influência na vida de cada um de nós.

A importância principal é conduzir as pessoas para o autoconhecimento, potencializando com isso o máximo de suas qualidades seja pela adoção de uma letra que fortaleça aspectos vitais de sua personalidade, seja pela troca de uma vogal ou consoante.

Como exemplos citamos o empresário e apresentador de televisão Silvio Santos,cujo o verdadeiro nome é Senor Abravanel, o escritor e apresentador brasileiro de televisão Jô Soares que se chama José Eugênio Soares e o cantor, compositor e pianista inglês Elton John que na verdade se chama Reginald Kenneth Dwight entre outros exemplos.

Em alguns países o estudo e a crença em relação aos números é tratada com muita seriedade. Na China, por exemplo, os algarismos 4 e 8 estão associados à morte e à prosperidade.


Sendo assim, em muitos edifícios da China não existe o 4° andar e nem os andares terminados em 4 como exemplo, 14, 24, 34 etc.

Os aparelhos de telefone celular são escolhidos não pelo design ou cor, mas pelo número. Se o cliente quiser comprar uma linha telefônica que contenha vários 8, tem de pagar até 20 vezes mais do aquele que contenha algum número 4.

Os japoneses evitam os números 4 e 9 porque 4 (shi) significa morte e 9 (kyu) significa sofrimento. Nos hospitais não existem o 4° andar e nem sala com o número 4, porque em princípio significa “sala de morte”. Nos E.U.A os prédios não têm 13° assim como na Europa.

Na Índia o 13° é um símbolo religioso apreciado, os templos hindus apresentam normalmente 13 estátuas de Buda.

No Brasil, mais especificamente em São Paulo, existe um grande pólo empresarial situado na Av. Eng.Luiz Carlos Belini onde alguns prédios em que funcionam empresas multinacionais, sobretudo norte-americanas, não tem o 13o. andar.

Atualmente há uma demanda muito grande em relação à numerologia empresarial. É por meio deste instrumento que podemos realizar a análise e o cálculo do valor numerológico da razão social, do nome fantasia, da data de constituição,endereço comercial, sociedade, marcas e produtos.

A numerologia permite avaliar um conjunto de características relacionadas à postura, habilidade, identificações e outros elementos que podem contribuir para seleção de profissionais , sócios e parcerias em determinados empreendimentos.

PROGRAMA DO CURSO DE NUMEROLOGIA POR CLARICE LOPES

  • A Numerologia e Pitágoras
  • Os Números e os seus aspectos, símbolos e planetas
  • Os Números simples
  • Os Números mestres
  • Os Números Cármicos
  • Os Números e seus arquétipos
  • O mapa Numerológico e sua interpretação
  • Numerologia Empresarial
  • Numerologia e os Florais
  • Exercícios e prática

CLARICE LOPES:
É consagrada pela mídia como mestre em Numerologia. É uma incansável pesquisadora do universo , apresentando formação acadêmica em biomedicina e farmácia. Reúne em seu portfólio curricular diversos cursos de extensão na área de medicina alternativa e terapia com florais . Possui mais de 20 anos de vivência como consultora de numerologia para pessoa física e Jurídica. Atende políticos, empresários e artistas e mais recentemente presta serviços para algumas unidades de negócios em empresas nacionais e multinacionais

VAGAS LIMITADAS

O curso será ministrado nas instalações da WAZEM CONSULTORES
Av. Ernani do Amaral Peixoto, 60/1208 - Centro-Niterói

- INÍCIO: 08 DE JULHO DE 2009
- HORÁRIO: Quartas-feiras de 18:30h - 20:30 h
- TÉRMINO: 23 DE SETEMBRO DE 2009

INVESTIMENTO: R$ 100,00 (cem reais) mensais. Incluidos o material didático e certificado.

O pagamento deverá ser efetuado até 06/07/2009.em nome de:
CLARICE LOPES, - BANCO ITAÚ
Nº DA AGÊNCIA: 0059
CONTA / CORRENTE Nº: 19706-1

Enviar o comprovante de pagamento para o e-mail:
wazem@wazem.com.br ou via Fax : 2224-4249 - INFORMAÇÕES TEL: (21) 2224-4249 - http://www.wazem.com.b/

Aproveitem as liçoes e voltem aqui para comentar e compartilhar.

12 de jun. de 2009

TaPET® - A NOVIDADE EM TAPETES E CARPETES ECOLÓGICOS

Aí vai um belo exemplo da aplicação efetiva dos 3Rs (Reuse, recicle e reduza) na produção de carpetes e tapetes ecológicos.

Nos produtos fabricados por essas duas irmãs no Sul de Minas Gerais, os Rs estão literalmente entrelaçados e você pode conferir toda a coleção das moças em
http://www.claudiaaraujo.com.br/index.php, como o inédito taPET® Mescla.

taPET® - Mescla

Isto mesmo, este tapede é de cima, foi criado a partir do reaproveitamento de garrafas plásticas recicladas e foi 100% confeccionado com fio Pet em tear manual e é ideal para áreas molhadas como banheiros, cozinhas, varandas e terraços.

taPET® - Pelego

Inacreditável?!?! Pois creia!!! Este outro padrão fofinho e cabeludo aí de cima também foi fabricado com fios de garrafas plásticas recicladas e o catálogo você vê em http://www.claudiaaraujo.com.br/pdf/catalogo_claudia.pdf , como os demais produtos aí de baixo e muito mais.

Padrão: TRICOT

Ao contrário dos fios tradicionais elas passaram a usar fios inusitados como o rami encerado, usado para amarrar sacas de café, a piaçava vinda das fábricas de vassouras, a fibra da bananeira e até o uso de fibras até então vistas como resíduos e desconsideradas como opção de design.

Os diversos padrões, cores e texturas dos produtos da empresa, são os frutos de um trabalho de pesquisa e inovação, em que as tecelãs usam matérias-primas oriundas dos mais diversos tipos de materiais, como resíduos de máscaras hospitalares e da indústria têxtil.

Padrão: Flores

Viu aí? Agora, depois de olhar todos os padões que elas fazem por lá, tu faz um favor? Volta aqui p´ra me contar o que achou, ok?!

ORIENTE-SE! DICAS DECORAÇÃO ZEN

Os povos orientais priorizam alguns requisitos na composição de seus ambientes externos e internos - Simplicidade, aconchego e privacidade.
Estes são os pilares na criação dos espaços, sinal de menos é sempre mais.


A leveza e o bom gosto estão presentes nas formas, texturas, cores e materiais utilizados com a predominância de linhas mais retas.
O bambú, um verdadeiro ícone da construção civil e no design desses povos, é usado por sua durabilidade, resistência e por ser um material natural e renovável, cuja produção, manejo e aplicações geram o mínimo de impacto ambiental.

E enquanto uma árvore leva ao menos sete anos para gerar uma quantidade mínima de madeira, um bambuzal de apenas três anos gera uma enorme massa de material praticamente pronto para ser utilizado.

Assim, seja na fabricação de móveis, objetos de decoração, biombos, painéis, estruturas de telhado, esquadrias e até mesmo dutos e tubulaçoes hidráulicas, ou o que mais a criatividade conceber, o bambú é a alternativa da nova era.

Além do bambú, a decoração oriental destaca outos materiais e texturas como o vime, a madeira do cedro, o papel de arroz, a laca e sedas de diferentes padronagens.
Na paleta de cores usada na decoração oriental usa-se o branco e o preto como cores para o pano de fundo, usando-as em paredes e móveis e convém escolher preferencialmente uma, dentre as cores mais vívidas, tais como: vermelho, laranja, amarelo e azul para destacar o estilo dando maior ênfase a revestimentos e objetos de design.
Para não correr o risco de excessos é aconselhável usar de parcimônia ao escolher as core(s) a serem usadas, sem misturar várias cores vívidas num mesmo espaço, evitando-se com isso a descaracterização do estilo e a poluição visual.

Tons de dourado, que remetem ao luxo, a nobreza e a riqueza, também podem ser usados, mas é melhor não pecar pelo exagero, usando-os somente em alguns (poucos) detalhes.


Dentre os elementos decorativos pode-se dispor de diferentes tipos de luminárias e lanternas, tatames e almofadas, biombos, móbiles, bandeiras e estandartes; pinturas de paisagens, da fauna, da flora, da caligrafia e da simbologia típicas orientais e mesmo peças de porcelanas e de mobiliário com design mais tradicional ou mais contemporâneo.

Os povos do oriente, desenvolveram um sistema denominado Feng Shui, que analisa a presença ou a ausência das energias Yin e Yang num local, usando uma ferramenta chamada Baguá para mapear o C´hi - a energia vital encontrada em ambientes e pessoas, que deve estar sempre em total equilíbrio. A ilustração abaixo é um exemplo de Baguá.


Que essas dicas sirvam como ponto de partida para sua inspiração.
Vou falar mais detalhadamente sobre os demais elementos decorativos orientais que mencionei aqui em outras postagens referentes ao assunto.
Sinta-se a vontade para acompanhar e comentar!

5 de abr. de 2009

IMAGINE SÓ! ATÉ CASCA DE COCO RECICLADO ANDA EMBELEZANDO OS AMBIENTES


Pastilhas de coco como revestimento de parede

Se você não abre mão de um estilo diferenciado e busca alternativas para aquecer e tornar o seu espaço mais interessante, um boa a opção é usar revestimentos de origem natural.

E quem diria? Nem o coco escapou de ser reaproveitado e reciclado para entrar no universo do design e decoração. Você já havia pensado em usar casa de coco para revestir todo o piso de sua sala? Pois veja só aí embaixo.

Vale a pena conhecer mais sobre o que o pessoal da Coconut.Art
http://www.coconutart.com.br/ , lá do Rio Grande do Sul, anda inventando.

Eles usam a casa do coco, a parte dura, para criar pastilhas e lâminas de alta resistência para serem usadas acabamentos em móveis, paredes, pisos e onde mais a imaginação quiser.

Gostou? Então aí vão mais algumas sugestões de muito bom gosto.

Este bufet todo de casca de coco aí em cima não é bárbaro?



Já sei, você pensou que não dava p´ra usar em banheiros e cozinhas, não é? Mas pode sim. Como neste lavabo aí de cima.

E esses são só alguns exemplos que vão fazer você olhar o coco com outros olhos daqui p´ra frente !

EMPRESA ECOLÓGICA II - McDonald's inaugura nova categoria de restaurantes ecológicos

O McDonald's reuniu em um único conceito as experiências mais eficientes de uso racional de água e de energia elétrica já adotadas em seus restaurantes de todo o mundo.

Essa iniciativa deu origem a uma nova categoria de restaurantes ecológicos, que incorporam a filosofia de construção ambientalmente responsável, baseada em tecnologias que minimizam impactos durante a implantação e operação das unidades.

Por iniciativa da Arcos Dourados, empresa que administra os restaurantes da rede na maior parte dos países da América Latina, o Brasil será o primeiro país a ganhar uma unidade do tipo, na região, seguido por Costa Rica e Argentina, todos com inauguração prevista até o fim deste ano. O "Restaurante Verde" também servirá de centro de testes para novas tecnologias de construção.

Construídos com as práticas mais avançadas no campo da sustentabilidade ambiental, os novos restaurantes McDonald's privilegiarão o emprego de energia limpa, fontes de grande eficiência energética, reutilização e consumo consciente de água, além do uso de materiais naturais, renováveis, reciclados e de produção regionalizada.

As vantagens ambientais dos "restaurantes verdes" são significativas. Comparados a unidades similares, permitem uma redução de 14% do consumo de energia e de 50% do de água potável, representando uma economia de 50 mil KW e de 217 mil litros de água por ano.

Contribui para essa diminuição o fato de a carga térmica instalada para refrigeração ser 25% menor e de a luz solar responder por uma parcela de 2,5% do total da energia consumida. "Com essa nova medida reafirmamos o compromisso mundial do McDonald's com o meio ambiente e nos colocamos, uma vez mais, na vanguarda do que há de mais avançado em construção, operação e manutenção de restaurantes em todo o mundo", diz Flávia Vígio, Vice-Presidente de Comunicação da Arcos Dourados/McDonald's América Latina.

A executiva ressalta que pesquisas conduzidas pelo McDonald's indicam que os novos restaurantes reforçarão os laços com os clientes: "Eles manifestam a preferência por empresas que se preocupam com a preservação do planeta e qualidade de vida das comunidades onde atuam".

As novidades dos "restaurantes verdes" McDonald's Os novos restaurantes do McDonald's seguem as diretrizes do US Green Building Council e dessa forma, quando estiverem operando, estarão aptos a pleitear a certificação LEED (Leadership in Energy and Environmental Design), concedida às "construções verdes", comprometidas com a sustentabilidade.

Para reduzir o consumo de energia, os novos restaurantes privilegiam o aquecimento de água por luz solar. Eles têm uma maior área de janelas e paredes de vidro e empregam sensores e automação do sistema de energia para melhor aproveitamento da luz natural.

Os vidros são recobertos com películas para não comprometer a eficiência do ar condicionado.
Todas as luminárias fluorescentes foram substituídas por outras de menor potência e maior eficiência ou por lâmpadas tipo LED, as mesmas que passam a ser utilizadas nos luminosos externos.

A fim de minimizar o consumo de água, os "restaurantes verdes" captam a água da chuva para uso não-potável. Os mictórios dos banheiros usam água da chuva, as válvulas de descarga dos vasos sanitários têm dois fluxos e as torneiras e registros são automáticos. O paisagismo levou em consideração o uso de plantas nativas, que não precisam ser regadas constantemente.

Com o objetivo de diminuir o consumo de recursos naturais, a construção dos novos restaurantes emprega pisos de material reciclado, feitos com compostos de concreto e borracha e até de vidro de lâmpadas fluorescentes.

A tinta é ecológica, de base mineral e dispensa o emprego de massa corrida.

Toda a madeira é certificada, proveniente de árvores extraídas de zonas de replantio. O cimento utilizado na obra é o Portland de Alto Forno tipo CP III, que emprega de 35% a 70% da escória resultante da fundição de minério.

A construção privilegia o uso de materiais ecológicos de fontes renováveis e de produção regionalizada, como pastilhas de casca de coco e de bambu.

Para minimizar os efluentes, os equipamentos de ar condicionado e de refrigeração dos "restaurantes verdes" são dotados de um sistema que utiliza fluido refrigerante ecológico, que elimina completamente o CFC que agride a camada de ozônio. Além disso, o sistema de ar condicionado é operado por um dispositivo ultrassônico que monitora as temperaturas interna e externa, a direção e velocidade do vento e a abertura das janelas.

Todos os restaurantes sob o novo conceito empregam a coleta seletiva de resíduos, com separação e aproveitamento dos recicláveis. "O novo conceito será implantado nas inaugurações dos novos restaurantes sempre que houver tecnologia, equipamentos e materiais disponíveis", informa a Vice-Presidente de Comunicação Flávia Vígio.

"O compromisso da Arcos Dourados com a América Latina é efetuar uma gestão inovadora de seus restaurantes na região, de forma a ser a melhor opção em alimentação fora de casa para os 16 milhões de clientes que diariamente são atendidos em nossas unidades".

Fonte: http://www.mcdonalds.com.br/institucional/noticias_interna.asp?id=1256

24 de mar. de 2009

CBCS: RECOMENDAÇÕES BÁSICAS DE SUSTENTABILIDADE PARA PROJETOS DE ARQUITETURA.

Recomendações básicas de sustentabilidade para projetos de arquitetura I

Introdução:

O Grupo de Trabalho de Sustentabilidade da AsBEA reuniu em um texto simples e sucinto, os pontos entendidos como básicos na conceituação do que é uma obra sustentável, bem como os procedimentos mais imediatos que levarão a uma ação em prol da redução do impacto ambiental causado pelas obras civis.
Antes de tudo, é necessário que se conheça alguns conceitos básicos que devem nortear a elaboração de um projeto de arquitetura na busca de melhores condições de sustentabilidade. São eles:

- A sustentabilidade não é um objetivo a ser alcançado, não é uma situação estanque, mas sim um processo, um caminho a ser seguido. Advém daí que a expressão mais correta a ser utilizada é um projeto “mais” sustentável. Todo o trabalho nesta área é feito a partir de intenções que são renovadas continua e progressivamente. Intenções estas genuínas, que devem estar verdadeiramente compromissadas com os valores do Cliente, a saber, o contratante, o usuário e a comunidade onde a obra esta inserida.

Conhecer os valores do Cliente, e entender que projeto é o exercício de intenções e decisões , resulta em uma obra mais sustentável. É esta a demanda da sociedade atual.

- A sustentabilidade é baseada em três aspectos: o ambiental, o econômico e o social, que devem coexistir em equilíbrio. Como estes aspectos representam variáveis independentes, as escolhas resultantes serão diferentes em cada situação apresentada. Portanto, não existe receita nem cálculo absoluto que determine o que deve ser feito ou não, para que um projeto caminhe na direção de uma maior sustentabilidade, sendo a proposta de cada projeto fruto de escolhas específicas, únicas e originais.

- A busca pelo caminho da maior sustentabilidade cabe a todos os envolvidos no projeto e execução do ambiente edificado. É um trabalho coletivo (em rede) onde todos devem fazer sua parte, e ao mesmo tempo incentivar os demais a fazê-lo. As decisões devem ser resultado de uma ação orquestrada com os demais projetistas, gerenciadores, consultores, fornecedores, executores e usuários, na medida em que esta escolha pode condicionar ações a serem efetivadas pelos demais.

A certificação entra neste processo como um reconhecimento de um trabalho desenvolvido, sem, no entanto, ser sua representação fiel. Um motivo para esta dicotomia é a não existência de processo adequado às condições regionais culturais, econômicas e físicas que permitam uma real avaliação do resultado obtido pelo esforço de tornar uma edificação mais sustentável. Os critérios de certificação, portanto, devem ser utilizados como referências auxiliares, mas não determinantes na escolha de materiais e sistemas construtivos.

Os princípios básicos de uma construção sustentável estão ligados às questões de:

  • Qualidade ambiental interna e externa

  • Redução do consumo energético

  • Redução dos resíduos

  • Redução do consumo de água

  • Aproveitamento de condições naturais locais

  • Implantação e Análise do Entorno

  • Reciclar,reutilizar e reduzir os resíduos sólidos

  • Inovação

A relação de procedimentos aqui apresentada pretende ser uma orientação para os escritórios de arquitetura que tenham intenção de adotar a sustentabilidade como um critério de projeto, e visa demonstrar quais ações básicas podem ser importantes na busca de um resultado mais sustentável, sem onerarem significativamente o custo da obra.

Elaborar um projeto de arquitetura com melhor desempenho ambiental é projetar levando-se em conta o uso eficiente da energia, da água, de materiais certificados e renováveis, o aproveitamento de condições naturais locais, a qualidade ambiental interna e externa dos edifícios, e a utilização consciente dos equipamentos e do edifício pelo usuário.

Uso eficiente de energia:

Medidas que resultam em uma redução do consumo energético ou maior eficiência do uso em edifícios:

  1. Especificação de equipamentos com menor consumo e melhor eficiência possível na utilização do gás natural para todos os fins;

  2. Automatização de transporte vertical com otimização de carga e menor consumo energético possível com a adoção de sistemas eficientes como o ADC, (antecipação de chamadas);

  3. Iluminação de baixo consumo energético nas áreas comuns de uso contínuo, e iluminação “incandescente” com acionadores por sensor de presença nas áreas de uso esporádico ou intermitente. Este princípio, com maior tolerância, também é válido para as unidades privadas;

  4. Planejamento do consumo energético e utilização de equipamentos para gerar energia em períodos de pico;

  5. Melhor aproveitamento possível da iluminação natural, levando-se em conta a necessidade do seu controle;

  6. Melhor condição de conforto térmico evitando a incidência da radiação solar direta através da adoção de soluções arquitetônicas tipo brises-soleil, venezianas, telas termo-screen externas, prateleiras de luz, vidros especiais que dispensam o uso de brises, etc.;

  7. Implementação e otimização de ventilação natural;

  8. Adoção preferencial de acabamentos claros nas áreas de grande incidência de luz solar;

  9. Tratamento das coberturas do edifício analisando a possibilidade de implementação de áreas verdes ou, caso esta solução não seja possível, utilizar pinturas reflexivas para diminuir a absorção de calor para o edifício;

  10. Uso de soluções alternativas de produção de energia como a eólica ou a solar, de acordo com as condições locais. A indústria brasileira está se tornando cada vez mais forte na produção de equipamentos para estes fins, tornando viáveis estes projetos.

Uso eficiente da água:

Sistemas que reduzem o consumo de água em edifícios:

  1. Captação, armazenamento e tratamento de águas pluviais para reutilização na irrigação, limpeza, refrigeração, sistema de combate a incêndio e demais usos permitidos para água não potável;

  2. Utilização de bacias acopladas e válvulas especiais com o fluxo opcional por descarga, ou de sistemas a vácuo;

  3. Reaproveitamento das águas de lavagem, com tratamento local, para utilização sanitária.

  4. Utilização de torneiras com acionamento eletrônico ou temporizador por pressão em todas as aplicações passíveis.

Uso de materiais certificados e renováveis:

  1. Maximização na especificação de materiais sustentáveis objetivando o maior volume possível de utilização de materiais certificados, de manejo sustentável e recicláveis;

  2. Planejamento para maior durabilidade possível nas especificações visando alta performance e evitando obsolescência prematura;

  3. Utilização de materiais cujos processos de extração de matérias primas, beneficiamento, produção, armazenamento e transporte causem menor índice de danos ao meio ambiente nem estejam baseados em condições de trabalho indignas para os operários.

Qualidade ambiental interna e externa:

  1. Projetar utilizando técnicas que permitam uma construção mais econômica, menos poluente e que impacte de forma menos agressiva o meio ambiente;

  2. Evitar ao máximo a impermeabilização do solo;

  3. Evitar danos à fauna, flora, eco-sistema local e ao meio ambiente;

  4. Planejar toda a obra e futura operação do edifício procurando minimizar a geração de lixo e resíduos;

  5. Evitar todo e qualquer tipo de contaminação, degradação e poluição de qualquer natureza, visual, sonora, ar, luminosa, etc;

  6. Promover a segurança interna e externa do edifício e seus usuários;

  7. Implantação e otimização de todos os recursos para a correta coleta seletiva do lixo visando a reciclagem de materiais e a menor geração de resíduos descartáveis;

  8. Evitar grandes movimentos de terra, preservando sempre que possível a conformação original do terreno;

  9. Elaborar um plano eficiente de drenagem do solo para durante e após a execução das obras, evitando-se danos como erosão ou rebaixamento de lençol freático.

Utilização consciente dos equipamentos e do edifício pelo usuário:

  1. O arquiteto deve procurar elaborar o projeto sempre com o apoio de quem irá operar o edifício, criando espaços e sistemas racionalizados, de baixo custo operacional e com mínimo impacto ambiental. Quando se entrega uma obra, não importa a escala, esta deveria ser acompanhada de Manual de Operação, Gestão e Manutenção;

  2. Orientar a criação e promoção de um curso de gestor ambiental do edifício;

  3. Amparar todo corpo de funcionários com treinamento adequado visando a educação, desenvolvimento intelectual e criatividade;

  4. Difusão para o corpo de funcionários e todos os usuários do edifício dos princípios de sustentabilidade e conservação do meio ambiente.S

Soluções que permitam flexibilidade e durabilidade:

  1. Adotar soluções construtivas que garantam maior flexibilidade na construção, de maneira a permitir fácil adaptação às mudanças de uso do ambiente ou de usuário, no decorrer do tempo, e evitar reformas que podem causar grande impacto ambiental, pela produção do entulho;

  2. Adoção de materiais que sejam duráveis, não somente pelas suas características técnicas, mas também em função do seu desempenho e comportamento ao longo do tempo, o que resulta em longevidade para o edifício.

Considerações finais:

A implementação das ações descritas neste documento, além dos ganhos ambientais, implicará em menor custo operacional, economia de recursos e extensão da vida útil do edifício. Estes fatores, além de cumprir sua função ambiental, poderão constituir importante fator diferencial mercadológico não apenas do ponto de vista de marketing, mas também como processo de endo-marketing, conscientizando e disciplinando seus usuários no sentido de respeito ao meio ambiente e na sua contribuição para com as gerações futuras.

EMPRESA ECOLÓGICA : Caixa Econômica Federal faz reforma com materiais de baixo impacto ambiental


A Caixa Econômica Federal realizou, nesta semana, a compra de 8.800m² de carpete fabricado com fios produzidos por meio do amido do milho, material inteiramente renovável.

O tapete será colado nas novas instalações da Central de Telemarketing e na Gerência Nacional de Operações Imobiliárias da CAIXA, em São Paulo. A compra do produto irá garantir o plantio de 315 árvores na Mata Atlântica e apoio a projetos de reflorestamento da Mata.

A iniciativa é resultado da adesão ao Pacto Global da Organização das Nações Unidas, em que a CAIXA se compromete em desenvolver ações que assegurem a sustentabilidade ambiental.

A compra do produto irá garantir o plantio de 315 árvores na Mata Atlântica e apoio a projetos de reflorestamento da Mata.

Hoje a CAIXA faz parte do Conselho Empresarial Brasileiro para o Desenvolvimento (CEBDS), composto pelos bancos Itaú, Bradesco, Banco do Brasil e BM&F, que regula a compra de materiais e o reaproveitamento de recursos seguindo os critérios estabelecidos pela Câmara Técnica de Finanças Sustentáveis (CTFS).

Carpete Sustentável
O carpete foi comprado da Interface Flooring Systems, Inc, maior fabricante do mundo e líder mundial no segmento em meio ambiente e desenvolvimento sustentável. A empresa participa de um programa de reflorestamento da Mata Atlântica em parceria com a Fundação S.O.S Mata Atlântica, com a utilização de menos 80% de água no processo industrial da produção do carpete. A Inteface possui o selo ambiental LEED na categoria Platinum.

Fonte: https://www1.caixa.gov.br/imprensa/imprensa_release.asp?codigo=6304766&tipo_noticia=13

PINTE SEU TELHADO DE BRANCO - CAMPANHA PARA REDUÇÃO DO AQUECIMENTO GLOBAL


Apesar do recorde de calor atingido por São Paulo na última semana, desde o mês passado, uma campanha chamada One Degree Less (Um Grau a Menos) aponta uma solução relativamente simples para diminuir a temperatura no interior das casas e, de quebra, reduzir o aquecimento global em 1ºC: pintar telhados de branco.

Criada pela GBC (Green Building Council), uma entidade que promove mundialmente o uso de tecnologias sustentáveis na construção civil, a campanha se baseia em um estudo científico do Berkeley Lab., laboratório ligado ao Departamento de Energia dos EUA.

De acordo com esse estudo, a pintura de telhados e lajes superiores com cores claras reduz a temperatura no interior das edificações em cerca de 6°C, pois o branco reflete até 90% dos raios solares, enquanto a telha cerâmica comum absorve essa mesma porcentagem de calor.
Como consequência, o consumo de energia ligado à refrigeração dos ambientes (ar-condicionado e ventiladores) diminui entre 20% e 70%, o que, por sua vez, reduz a emissão de CO2 na atmosfera.

"Se 30% a 40% dos telhados mundo forem pintados, a temperatura da Terra poderia cair em 1°C, por isso o nome da campanha", diz Marcos Casado, gerente técnico da GBC.
Mas algumas mãos de tinta seriam tão eficazes a ponto de ajudar em um problema tão complexo quanto o aquecimento do planeta?

Arquitetos ouvidos pela Folha fazem ressalvas, mas são categóricos ao afirmar que pintar os telhados e até paredes que tenham alta incidência solar reduz 'de forma impactante' as temperaturas ambientes.

Nelson Solano Vianna, arquiteto e consultor de conforto ambiental e energia, diz que não é possível precisar em quanto a pintura reduz a temperatura interna de uma residência.

"Isso depende muito da posição da edificação em relação ao sol, da quantidade de janelas, que permitem a entrada de calor, e até da localização geográfica. Mas, de maneira geral, [a pintura clara] é muito importante e extremamente eficiente no controle de calor."

Vianna ressalta que é preciso fazer manutenção periódica da pintura e recomenda que seja feita em novembro, quando se inicia o período de maior incidência do sol no hemisfério sul.
A arquiteta Leiko Motomura, que trabalha com o conceito de arquitetura de mínimo impacto sobre o meio ambiente, é cautelosa quanto à pintura clara.

"A produção da tinta também agride a natureza. É possível fazer um sistema de ventilação entre o forro e o teto que é bastante eficiente no resfriamento da edificação."

O preço dessa ação politicamente correta é razoável: um galão de 18 litros da tinta especial para telhados custa cerca de R$ 170, enquanto a tinta convencional para exteriores sai a R$ 125.
Já a telha cerâmica pintada custa em média R$ 1,60 a peça, enquanto a vermelha convencional sai a R$ 0,50.

Fonte: JAMES CIMINO - Folha de S.Paulo 09/03/2009 - 19h15
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